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Corpo de advogada Alessandra Dellatorre, desaparecida a dois anos é encontrado

Nesta manha (18) Policia Cívil divulga que ossada encontrada pertence a advogada

Advogada Alessandra Dellatorre
Imagem: Divulgação Policia Cívil

Desaparecimento de Alessandra Dellatorre tem desfecho trágico após dois anos

Quase dois anos após o desaparecimento de Alessandra Dellatorre, 29 anos, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, a história chega a um desfecho trágico. Os restos mortais da advogada foram encontrados em uma área de mata próxima ao seu trajeto de caminhada, em Sapucaia do Sul, há cerca de duas semanas. A confirmação de que a ossada pertence a Alessandra foi dada pela Polícia Civil nesta semana, após análise da arcada dentária, exame antropológico e comparação genética.

Os restos mortais foram localizados próximos a um muro que cerca uma área militar. O corpo não estava enterrado e não havia sinais de cova no local. A perícia também encontrou o moletom que Alessandra usava no dia do desaparecimento, indicando que ela vestia a roupa quando faleceu.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (18) para detalhar o caso. Segundo a Polícia Civil, não foram encontrados sinais de violência na ossada. A principal hipótese é de que Alessandra tenha sofrido um mal súbito e falecido no local, sem interferência de terceiros.

Desde o desaparecimento, uma série de buscas e diligências foram realizadas, inclusive com auxílio de cães farejadores, porém, sem sucesso. Apenas agora, dois anos depois, o caso encontra um desfecho.

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Relembre o caso de Alessandra Dellatorre, advogada encontrada nesta terça-feira (18).

Após o sumiço de Alessandra, uma garrafa plástica foi encontrada pelo pai numa lixeira a partir de imagens de câmeras de segurança, que flagraram um trecho de sua caminhada. A garrafa foi encaminhada para análise, revelando a presença de substâncias compatíveis com o medicamento Venvanse, usado para tratar Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e uma bebida energética.

— A garrafa continha lisdexanfetamina, anfetamina, cafeína e triglicerídeos de cadeia média, o que é coerente com a mistura de Venvanse e uma bebida energética à base de café. Não foi possível determinar a concentração das substâncias encontradas, mas não foram identificados venenos — explicou a perita criminal Clarissa Bettoni.

A investigação da DHPP de São Leopoldo não identificou evidências de crime. Alessandra havia pesquisado sobre venenos em seu celular, mas nenhum vestígio de substâncias tóxicas foi encontrado na garrafa. A conclusão aponta para um trágico mal súbito durante a caminhada.

 

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