Porto Alegre

Alto número de mortes no trânsito em Porto Alegre é explicado por diretor da EPTC

Porto Alegre registrou alto número de mortes na direção

balada segura
Divulgação / EPTC / PMPA

Número de mortes em Porto Alegre preocupa a EPTC

Porto Alegre registrou 53 mortes decorrentes de acidentes de trânsito nos primeiros sete meses deste ano. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), esse número representa um aumento de aproximadamente 50% nas fatalidades em comparação com o mesmo período de 2023.

Os principais fatores incluem excesso de velocidade, motoristas sem CNH válida, comportamento imprudente e consumo de álcool. Ainda de acordo com a EPTC, durante o período analisado, ocorreram 7.349 acidentes. Desses, 2.995 resultaram em 3.556 pessoas feridas. O diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, destaca que o uso de celulares ao volante também pode ter sido um fator significativo nesses resultados.

“A pressa das pessoas no trânsito gera imprudência. Estamos fazendo todo o possível, inclusive multando motoristas, para tentar coibir esse comportamento. Ocorre que é preciso de uma reflexão da sociedade para haver uma mudança efetiva de atitude. Sabemos que o uso dos celulares contribui com a elevação dos acidentes. Ocorre que ainda não temos um método eficiente para determinar isso. Por vezes as pessoas usam o telefone através do viva voz, fones de ouvido, tem casos em que o vidro escurecido dificulta a detecção do celular, entre outros”, ponderou.

Vias com mais casos registrados

Três cruzamentos da avenida Ipiranga registraram o maior número de acidentes no período. São eles: Ipiranga com João Pessoa, Ipiranga com Silva Só e Ipiranga com Érico Veríssimo. Em seguida, estão os cruzamentos da avenida Bento Gonçalves com a Antônio de Carvalho e da Arthur Rocha com a Anita Garibaldi.

A via urbana com o maior número de acidentes fatais foi a avenida Sertório, na zona Norte, com três acidentes que resultaram em quatro mortes. Em seguida, vem a avenida Edgar Pires de Castro, no extremo Sul, que contabilizou dois acidentes e três mortes. As avenidas Ipiranga, Professor Oscar Pereira, Teresópolis, Bento Gonçalves e João Antônio da Silveira registraram dois acidentes cada, com uma morte em cada um.

Das 53 vítimas fatais, 30 (56%) eram condutores, 20 (38%) pedestres e três (6%) passageiros. Entre os motoristas, 21 (70%) pilotavam motocicletas, 7 (23%) dirigiam automóveis e 2 (7%) eram ciclistas. Dos 20 pedestres mortos, 12 (60%) foram atropelados por automóveis, três (15%) por ônibus, dois (10%) por caminhões e três (15%) por motocicletas. Dos três passageiros que faleceram, dois (67%) estavam em automóveis e um (33%) estava na garupa de uma moto.

A idade média das vítimas fatais foi de 44 anos, sendo que a dos 21 motociclistas é de 34 anos. Dentre as vítimas, 40 (75%) eram homens e 13 (25%) mulheres.

 

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