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Casal é preso após vender produtos contaminados pelas enchentes em Viamão

Pai e filha são presos em flagrante por comercialização ilegal; investigação apura o destino dos itens

investigação de comidas descartadas a venda
Divulgação/Polícia Civil/preso

Pai e filha presos por operação policial

Na tarde desta quinta-feira (20), uma operação policial em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, resultou na prisão em flagrante de um pai, 44 anos, e sua filha, 21 anos, sob a acusação de vender produtos contaminados, descartados após as recentes enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Os suspeitos, cujas identidades não foram reveladas pela polícia, são investigados por crimes contra as relações de consumo.

A ação das autoridades teve início após uma denúncia anônima que alertou sobre a comercialização irregular desses produtos, inicialmente destinados ao descarte seguro por uma rede de farmácias local. De acordo com a delegada Jeiselaure de Souza, que conduz o caso, os investigados adquiriam os itens contaminados e tentavam revendê-los através de grupos de WhatsApp.

Imagens de câmeras de segurança mostraram um caminhão descarregando os produtos em uma rua do bairro Fiúza, onde os suspeitos foram encontrados pela polícia enquanto realizavam a limpeza precária das mercadorias ainda cobertas de lama. Segundo Jeiselaure, os itens, que incluíam produtos de higiene, banho, perfumes e dermocosméticos, foram considerados impróprios para consumo após análise preliminar das autoridades de saúde local.

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Além de presos, polícia investiga envolvimento de mais pessoas

O envolvimento de terceiros também está sob investigação, com um homem conduzido como testemunha, relatando que estava no local ajudando na limpeza dos produtos a pedido dos suspeitos. A polícia informou que parte dos itens foi descartada devido ao risco à saúde pública, enquanto outra parte foi retida para análise laboratorial mais detalhada.

Além das consequências criminais, a Vigilância Sanitária interditou uma lanchonete nas proximidades do local onde os produtos foram descarregados e manipulados, devido às condições precárias de higiene encontradas durante a operação policial.

A investigação segue em curso para esclarecer como a venda dos produtos contaminados foi efetuada e se há mais envolvidos no esquema ilegal. As autoridades destacaram que a colaboração da rede de farmácias está sendo crucial para entender como houve falhas no processo de descarte e prevenir futuros incidentes semelhantes.

 

 

 

 

Imagem destaque: Divulgação/Polícia Civil/preso

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