Relembre o caso de Alessandra Dellatorre, advogada encontrada nesta terça-feira (18).
A conclusão final da perícia é que a advogada teve um mal súbito durante caminhada
Desaparecimento de advogada Alessandra Dellatorre desencadeou buscas intensas e mobilização familiar
Desde o misterioso desaparecimento da advogada Alessandra Dellatorre, de 29 anos, sua família não tem medido esforços para encontrá-la. Alessandra saiu de casa no dia 16 de julho para uma caminhada e não retornou. Vestindo moletom preto e calça da mesma cor, ela deixou para trás celular e documentos, levando apenas uma garrafa com uma bebida usual antes de exercícios. Câmeras de segurança registraram parte de seu trajeto, mas não forneceram pistas conclusivas sobre seu paradeiro.
A resposta imediata da família incluiu a criação de cartazes espalhados por São Leopoldo e municípios adjacentes, além da criação da página @ProcurandoAle no Instagram, que já conta com 6,1 mil seguidores. Diversas postagens emocionantes e apelos por informações foram compartilhadas, inclusive a oferta de uma recompensa.
Seis dias após o desaparecimento, os pais de Alessandra, Eduardo e Ivete Dellatorre, divulgaram um vídeo emocionante nas redes sociais, clamando por qualquer informação que pudesse levar ao reencontro com sua filha. “Minha filhinha está desaparecida há mais de seis dias. Eu lhes peço encarecida e humildemente, um pai e uma mãe que estão em desespero, que se souberem de qualquer fato ou situação relacionada à Alessandra que entre em contato,” disse Eduardo.
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As buscas envolveram incursões em matagais, com a participação de policiais, bombeiros e cães farejadores. Equipes também realizaram diligências em municípios vizinhos, sem sucesso. Em setembro, a família instalou um outdoor em uma esquina movimentada de São Leopoldo, na tentativa de alcançar mais pessoas.
Investigadores particulares foram contratados para apurar novas pistas. Durante as buscas, uma garrafa descartada por Alessandra foi encontrada e submetida a análise pericial. O laudo, concluído em 25 de janeiro, identificou uma mistura de Venvanse, medicamento para TDAH, e uma bebida energética. Segundo o advogado da família, Matheus Trindade, o resultado da perícia enfraquece a hipótese de suicídio, pois a jovem fazia uso do medicamento.
A angústia da família continua, e a esperança de encontrar Alessandra permanece viva. O caso ressalta a importância de medidas imediatas em desaparecimentos, como registro policial e ampla divulgação, e serve de alerta para todas as famílias sobre como proceder em situações similares.
Imagem: Reprodução