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Após abrigar pessoas durante a enchente, grande centro de pesquisas retorna às suas atividades

Após dias de desafios e solidariedade, instituto retoma suas atividades com foco na resistência e na pesquisa veterinária

Instituto Finamor alagado pelas enchentes
Sintergs / Divulgação

Prejuízo pelas enchentes foi grande no Instituto Desidério Finamor

A enchente que atingiu o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul, não apenas inundou suas instalações, mas também testou a resiliência de seus pesquisadores e colaboradores. Durante o incidente, o segundo andar do instituto se transformou em refúgio improvisado para mais de 40 pessoas, incluindo pesquisadores, familiares e até animais de estimação que precisaram de abrigo.

Com mais de 76 anos dedicados ao estudo e diagnóstico de doenças infecciosas em animais, o IPVDF enfrentou uma das suas maiores provações. Fernando Sérgio Karam, diretor substituto, ressalta a importância simbólica desse momento: “É um marco de resistência para nós. Apesar dos danos estimados em mais de R$ 2 milhões, estamos determinados a recuperar nosso espaço e continuar nosso trabalho vital”.

A enchente comprometeu gravemente o térreo do instituto, destruindo escritórios, laboratórios e importantes amostras biológicas. Contudo, os principais laboratórios no segundo andar, como os de raiva, virologia e brucelose, permaneceram intactos, permitindo que parte das atividades fossem retomadas rapidamente.

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Recuperação pós enchentes mantém operações em Porto Alegre

Enquanto aguarda a completa recuperação das instalações afetadas, o IPVDF criou um escritório provisório em Porto Alegre para recebimento de amostras. O atendimento ao público segue suspenso, mas os esforços para normalizar as operações estão em curso.

A falta de ações imediatas por parte do governo do Estado preocupa o vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Rio Grande do Sul (Sintergs), Danilo Krause, que enfatiza a necessidade de apoio contínuo às pesquisas agropecuárias, não apenas em momentos de crise.

A comunidade do IPVDF agora foca na reconstrução e no fortalecimento das instalações para que possam continuar a servir não apenas à comunidade científica, mas também à população que depende de seus serviços essenciais de diagnóstico e pesquisa veterinária.

 

 

 

Imagem destaque: Sintergs / Divulgação

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