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Cidades provisórias começam a “ganhar vida”. Entenda

Governo estadual firma parceria com prefeituras de Porto Alegre e Canoas para instalação de Centros Humanitários de Acolhimento

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Foto: Joel Vargas/GVG

Governo e prefeituras juntos na criação das cidades provisórias

O Rio Grande do Sul avança em sua resposta às recentes calamidades provocadas pelas fortes chuvas que assolaram o estado. Na quinta-feira, uma importante parceria foi firmada entre o governo estadual e as prefeituras de Porto Alegre e Canoas, dando luz verde para a construção dos primeiros cinco Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), popularmente conhecidos como “cidades provisórias”, destinados a receber os desabrigados.

Estes espaços, que representam um alívio para milhares de pessoas, terão capacidade para abrigar até 3,7 mil cidadãos que perderam suas residências devido às adversidades climáticas. Em Porto Alegre, estão previstas estruturas no Centro Humanístico Vida, no estacionamento do Porto Seco e no Centro de Eventos Ervino Besson, enquanto em Canoas, os CHAs serão montados na avenida Guilherme Schell e no Centro Olímpico Municipal.

Além disso, novas medidas habitacionais voltadas para a população de baixa renda serão anunciadas nesta sexta-feira pelo governador Eduardo Leite. Segundo autoridades estaduais, os CHAs contarão com toda a infraestrutura necessária para atender às demandas das famílias, incluindo medidas de segurança pública.

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Entenda como funcionarão as cidades provisórias

As estruturas planejadas seguem um modelo semelhante ao dos hospitais de campanha, compostas por espaços modulares e casas emergenciais cedidas pela Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). No entanto, há preocupações sobre o destino dessas cidades provisórias, com especialistas destacando experiências anteriores que resultaram em assentamentos permanentes.

O governo gaúcho reitera que os CHAs representam uma solução transitória, ponte entre abrigos temporários e residências definitivas. A previsão é que esses centros comecem a funcionar dentro de 20 dias, oferecendo uma gama de serviços essenciais para garantir o bem-estar dos desabrigados.

imagem: Giulian Serafim/ PMPA

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