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Cobasi faz acordo com o Ministério Público após morte de animais em Porto Alegre

Após morte de 175 animais, empresa firma acordo com Ministério Público para doações e medidas preventivas

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Foto: Divulgação / Polícia Civil

Ministério Público e Cobasi entram em acordo, após tragédia

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e a rede de pet shops Cobasi chegaram a um acordo após a trágica morte de 175 animais em suas unidades de Porto Alegre durante as enchentes de maio. O acordo, formalizado como transação penal, prevê medidas significativas para mitigar danos e prevenir futuros incidentes.

A Cobasi se comprometeu a doar 500 casinhas plásticas, potes, coleiras e fornecer ração pelo período de um ano para um abrigo municipal. A empresa também está obrigada a desenvolver um plano de contingência detalhado, incluindo treinamento de funcionários, para evitar novos acidentes como os ocorridos.

Segundo a promotora de Justiça Annelise Steigleder, além da transação penal, três ações civis públicas estão em andamento envolvendo a Cobasi, sem acordo até o momento com a Defensoria Pública, que busca uma indenização de R$ 50 milhões pelos danos causados.

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Animais foram deixados em unidade da Cobasi

A tragédia ocorreu quando a loja da Cobasi no shopping Praia de Belas teve que ser evacuada devido às enchentes repentinas, resultando na perda de roedores, aves e peixes que não puderam ser resgatados a tempo. A empresa afirmou ter seguido orientações locais de segurança, mas críticos, como a Defensoria Pública, contestam a extensão dos danos e a adequação das medidas emergenciais tomadas.

A investigação, conduzida pela Polícia Civil e autoridades ambientais, revelou que animais foram deixados no subsolo inundado, enquanto equipamentos como CPUs foram movidos para áreas seguras. A delegada Samieh Saleh indicou que o número de mortes pode ser ainda maior do que o registrado.

 

 

 

 

Imagem destaque: divulgação/google maps

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