Conversas apontam corrupção e negociata em secretaria da Educação de Porto Alegre
Conversas vazadas mostram indícios de irregularidades milionárias na Secretaria Municipal da Educação
Porto Alegre é palco de caso de corrupção
No epicentro de um escândalo que abalou a gestão municipal de Porto Alegre, mensagens trocadas via WhatsApp por ex-servidoras da Secretaria Municipal da Educação (Smed) revelam um panorama alarmante de possíveis irregularidades em compras de material escolar. Segundo reportagem da GZH, as conversas, encontradas em celulares apreendidos durante a Operação Capa Dura, lançam luz sobre um esquema que teria desviado até R$ 54 milhões dos cofres públicos.
A investigação, iniciada com a segunda fase da operação em junho pela Polícia Civil, foca em compras direcionadas e suspeitas de favorecimento a empresas específicas. Entre os pontos sensíveis está o envolvimento da ex-secretária de Educação, Sônia da Rosa, agora sob investigação por suposto recebimento de vantagens indevidas. A proximidade da gestão com fornecedores teria incluído até pagamentos para custear parte do apartamento de Sônia na capital gaúcha.
As mensagens entre as ex-funcionárias, como revelado pelo Brasil de Fato RS, sugerem uma dinâmica de pressão interna e descontentamento com a falta de escrutínio sobre as práticas questionáveis. “Eu falo pra Soninha e ela diz só: toca o processo. Não quer saber das sujeiras”, lamentou uma das servidoras em um dos diálogos vazados.
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