Veja como está o entorno da Arena do Grêmio dias antes do retorno do Grêmio ao estádio
Moradores e comerciantes da zona norte aguardam ansiosos pelo retorno dos jogos enquanto a região se recupera das marcas da inundação
Arena do Grêmio tem muitos problemas no entorno
A Arena do Grêmio, no bairro Humaitá, se prepara para reabrir suas portas em 1º de setembro, após a devastadora enchente que atingiu Porto Alegre há pouco mais de cem dias. Ao percorrer a Rua Voluntários da Pátria, a cena ainda é de montanhas de entulhos nos terrenos “bota-espera” da prefeitura, um lembrete claro do contraste entre a pobreza local e o estádio de primeiro mundo que está prestes a retomar suas atividades.
A sujeira acumulada após a inundação já não é tão visível, graças aos esforços de limpeza realizados pela prefeitura. Caminhões foram vistos lavando as ruas, preparando o ambiente para o aguardado retorno do Grêmio à sua casa, em jogo contra o Atlético-MG.
Para os moradores e comerciantes da região, o retorno dos jogos traz uma luz no fim do túnel. Thais Xavier, moradora da Rua Frederico Mentz, expressa a urgência: “Estamos só pelo jogo. Precisamos muito que as partidas voltem.” Sua família depende de um estacionamento que, nos dias de grandes partidas, chega a faturar até R$ 1.500—a renda que sumiu nos últimos meses.
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Comércio foi muito afetado no entorno da Arena do Grêmio
Os bares ao redor, como o de Jessica Bueno, já reabasteceram seus estoques de cerveja, apesar das incertezas. A preocupação agora é com a superlotação, já que muitos estabelecimentos vizinhos ainda não se reorganizaram por completo.
Enquanto a Arena aguarda a definição do público permitido, com mínimo exigido de 12 mil pessoas, a limpeza e a segurança continuam sendo prioridades, para garantir que nada impeça esse retorno tão esperado.
