Descubra se o “Esqueletão” será demolido ou não em Porto Alegre
Ministério do Trabalho mantém paralisação devido a problemas de segurança
Esqueletão está com demolição embargada
A aguardada demolição do icônico edifício Galeria XV de Novembro, conhecido como “Esqueletão”, localizado no Centro Histórico de Porto Alegre, continua em compasso de espera. Sob embargo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os trabalhos pela Demolidora FBI estão temporariamente suspensos devido a sérios problemas de segurança identificados no local.
De acordo com Manoel Jorge Diniz, engenheiro encarregado do processo, a empresa tem enfrentado dificuldades para cumprir com as exigências do MTE. “Realizamos uma inspeção abrangente na semana passada para verificar as condições de segurança, mas não avançaremos com novas medidas até a próxima semana”, explicou Diniz.
O embargo foi inicialmente imposto no início do ano, quando fiscais do MTE constataram uma série de irregularidades conforme a Norma Regulamentadora NR-18. Entre os problemas encontrados estavam a falta de proteções adequadas contra quedas, pisos danificados e caixas de elevadores desprotegidas, aumentando o risco de acidentes tanto para trabalhadores quanto para visitantes.
Leia mais:
Abrigos para crianças vítimas de violência são impedidos de receber novos abrigados em Porto Alegre
Linha de ônibus volta a operar em Porto Alegre após as enchentes
Enchentes não prejudicaram estrutura do Esqueletão
A Superintendência Regional do Trabalho destacou a necessidade urgente de medidas corretivas, incluindo a instalação de elevadores de cremalheira e proteções coletivas em áreas de risco. Apesar das tentativas da Demolidora FBI em implementar melhorias adicionais, o ministério ainda não concedeu a autorização para retomada da demolição.
Recentemente, especulações sobre possíveis danos causados pelas chuvas foram dissipadas por Diniz, que assegurou que as inundações na praça XV de Novembro não afetaram a estrutura do edifício. “A água não penetrou no local, apenas se acumulou na praça, não comprometendo a estabilidade do prédio”, afirmou o engenheiro.
Imagem destaque: Pedro Piegas