Valor milionário: Facção lucrava mais de 1 milhão por mês com venda de cocaína em Canoas
Polícia Civil fecha cerco contra facção responsável por distribuição de drogas na região metropolitana
Operação da Polícia Civil descobre esquema de facção em Canoas
Em uma ação determinada, a Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira a segunda fase da Operação White Box, revelando um complexo esquema de tráfico de drogas em Canoas. A investigação, iniciada após a descoberta de um laboratório clandestino em dezembro passado, revelou não apenas a produção de cocaína, mas também um vasto arsenal de armas, incluindo fuzis de alto calibre.
A operação visa desmantelar um braço de uma facção criminosa responsável por grande parte da distribuição de entorpecentes na região. Segundo a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) de Canoas, o grupo movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês apenas com a venda de cocaína em Canoas e cidades vizinhas.
Leia mais:
Fato inusitado chama atenção de motoristas na BR-116 em Canoas. Entenda!
Homem é morto a tiros na cidade de Porto Alegre
Facção tem sede em Canoas e Porto Alegre
Mais de 150 agentes estão envolvidos na operação, cumprindo 13 mandados de prisão, 25 ordens de busca e apreensão, além de 17 sequestros de veículos. As ações estão concentradas não apenas em Canoas, mas também em Porto Alegre e diversas outras localidades da região metropolitana, incluindo áreas próximas a casas prisionais.
O delegado Gustavo Bermudes, responsável pela investigação, destacou a complexidade e a meticulosidade do trabalho realizado nos últimos seis meses: “Foram empregados todos os meios de investigação disponíveis para desvendar a logística dos criminosos”.
A operação é um duro golpe no tráfico de drogas na região, evidenciando a capacidade de resposta da Polícia Civil diante do crime organizado. As autoridades seguem comprometidas em combater o tráfico e garantir a segurança da população.
Imagem destaque: Reprodução / PCRS / facção