Serra Gaúcha

Força tarefa em Gramado para retirada de bens materiais de moradores de área de risco

Moradores ainda estão sob área de risco na cidade

Deslizamentos na Serra Gaúcha, na cidade de Gramado
Imagem: Mônica Pereira / Reprodução

Prefeitura de Gramado propõe medidas para deslizamentos no Bairro Piratini

Na noite da última terça-feira (11) em Gramado, o auditório da Escola Senador Salgado Filho foi palco de um encontro crucial entre os moradores do bairro Piratini e as equipes da Prefeitura de Gramado. A reunião, que atraiu uma multidão preocupada, teve como foco principal a discussão sobre os deslizamentos de terra que assolaram a região e as primeiras medidas de mitigação propostas pelo poder público.

Com 687 pessoas deslocadas de suas casas nas ruas Santo André, Henrique Bertoluci, Afonso Oberherr, Guilherme Dal Ri e Getúlio Vargas, a comunidade ansiava por respostas. Durante o evento, moradores da rua Getúlio Vargas receberam a notícia de que poderiam retornar às suas residências, enquanto outras áreas continuam interditadas devido ao alto risco.

O prefeito Nestor Tissot explicou a ausência de reuniões anteriores devido à falta de informações concretas. Ele propôs a desapropriação dos terrenos em áreas irreparáveis e a indenização dos proprietários como a solução mais viável, evitando a necessidade de criar uma nova infraestrutura pública.

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A secretária do Meio Ambiente, Cristiane Bandeira, detalhou o monitoramento realizado desde o início de maio, destacando a complexidade dos eventos naturais e a necessidade de dados precisos para garantir a segurança. A equipe usou drones para mapear os pontos mais críticos, identificando um padrão triangular de risco.

A BSE Engenharia, contratada para os estudos geotécnicos, propôs uma força-tarefa para a retirada de bens essenciais dos moradores. O engenheiro Luiz Bressani, com mais de 40 anos de experiência, enfatizou a particularidade geológica da área e a urgência de medidas provisórias seguras.

Moradores, representados por Jardel Costa, mostraram preocupação com a proposta de desapropriação e a necessidade de auxílio jurídico para entender os impactos. A Prefeitura promete continuar monitorando e buscando soluções definitivas nos próximos meses, com a segurança da comunidade como prioridade.

 

Imagem destaque: Mônica Pereira / Reprodução

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