A relação entre o Grêmio e a Esportes da Sorte, casa de apostas que tem sido o patrocinador master do Tricolor, está à beira do colapso. Na quarta-feira (4), a Polícia Civil de Porto Alegre deflagrou a operação ‘Integration’, que resultou em 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cinco estados brasileiros. A operação atingiu em cheio Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, com a apreensão de joias e dinheiro em seu apartamento.
Conforme reportado pela CNN Brasil, a investigação está centrada em torno de crimes graves como lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. A suspeita é que uma organização criminosa tenha movimentado cerca de R$ 3 bilhões, utilizando um emaranhado de empresas para mascarar a origem ilícita dos fundos. Entre os métodos utilizados pela organização estão a manipulação de empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio e seguros.
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Outras casas de aposta teriam interesse em patrocinar o Grêmio
Com a gravidade das acusações e o impacto potencial na imagem do Grêmio, o futuro da parceria com a Esportes da Sorte está em risco. Em meio ao turbilhão, o Tricolor já recebeu propostas de outras casas de apostas. A H2Bet e a Betano surgiram como interessadas em substituir o atual patrocinador master, o que pode forçar uma decisão rápida por parte do clube.
A situação coloca o Grêmio em uma encruzilhada, onde a continuidade da parceria com a Esportes da Sorte está em xeque, e o futuro do patrocinador do Tricolor pode mudar a qualquer momento.