Em Porto Alegre, grupo é preso após furtar imóveis caros
Suspeitos são presos em São Paulo após investigação minuciosa da Polícia Civil
Grupo atuava em Porto Alegre e foi preso em São Paulo
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciou hoje a prisão preventiva de quatro indivíduos suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em furtos a residências de alto padrão em Porto Alegre. Os acusados foram localizados na terça-feira (16) na capital paulista e transferidos para o RS no dia seguinte.
A investigação revelou que o grupo utilizava técnicas meticulosas para selecionar suas vítimas, acessando informações detalhadas através de um site pago. “Eles pesquisavam tudo sobre as vítimas: desde renda até detalhes como o número de filhos e endereço. Além disso, vasculhavam as redes sociais em busca de informações adicionais”, explicou a delegada Rosane de Oliveira Olivera.
Os crimes ocorreram em áreas nobres da cidade, incluindo bairros como Moinhos de Vento, Rio Branco, Jardim Europa e Bela Vista, entre 2023 e 2024. Os suspeitos agiam de forma estratégica, muitas vezes se fazendo passar por moradores para entrar nos condomínios, onde tentavam arrombar as portas das residências para roubar objetos de alto valor, como joias, relógios, armas e moedas estrangeiras.
“Eles tinham um conhecimento preciso sobre o valor dos itens que buscavam, o que indica um planejamento cuidadoso antes de cada ação”, ressaltou a delegada.
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A operação policial, que envolveu seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão, ainda está em andamento para localizar duas pessoas que não foram encontradas durante a ação. A polícia também investiga quem seriam os receptadores dos objetos furtados, suspeitando que o grupo possa ter conexões em outras partes do Brasil.
“Acreditamos que esses indivíduos não atuavam apenas em Porto Alegre, mas possivelmente em diversas cidades pelo país, utilizando ônibus ou carros alugados para chegar aos locais de interesse”, revelou a autoridade policial.
A comunidade local está sendo convocada para identificar os suspeitos presos, uma vez que reconhecimentos pessoais são cruciais para avançar nas investigações.
Imagem destaque: Reprodução
