RS ainda possui hospital fechado devido as enchentes
Superlotação, falta de insumos e solidariedade marcam o esforço para reerguer a saúde na cidade após a devastadora enchente
Hospital de Canoas segue sem operar
Há mais de três meses, o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) foi duramente atingido por uma enchente que destruiu grande parte de sua estrutura. Desde então, o Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) tem sido a principal alternativa para acolher os pacientes, enfrentando, no entanto, sérios desafios. A superlotação e a escassez de insumos têm dificultado o atendimento, como relata Nilvana Britto, moradora que também perdeu tudo na enchente e hoje acompanha um idoso de 80 anos no hospital.
“Depois da enchente, não tem as coisas no hospital. Não tem lençol, não tem fronha, não tem travesseiro”, lamenta Nilvana, evidenciando a situação precária enfrentada pelos pacientes.
A tragédia não só danificou o HPSC, único ainda fechado no Rio Grande do Sul devido à enchente, como também sobrecarregou o HNSG, que viu o número de cirurgias saltar de 1,3 mil para 1,5 mil por mês. A situação se agrava ainda mais com o aumento de doenças respiratórias típicas do inverno.
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Imagem destaque: Jonathan Heckler / Agencia RBS