IGP deve concluir laudo sobre incêndio que matou 10 pessoas em Porto Alegre
Perícia avança enquanto desafios inundam investigação após tragédia
Laudo do IGP muito próximo de conclusão
Após quase dois meses do trágico incêndio na Pousada Garoa, em Porto Alegre, um novo capítulo se aproxima na busca por respostas. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) anunciou hoje que o laudo conclusivo está prestes a ser assinado, trazendo esperança às famílias das vítimas e à comunidade impactada por essa dolorosa perda. Das 10 vítimas fatais, sete já foram identificadas, um passo significativo rumo à justiça e à compreensão do ocorrido na madrugada de 26 de abril.
Entretanto, as investigações enfrentam desafios inesperados. A recente enchente que assolou a região comprometeu seriamente o trabalho das autoridades. A 17ª Delegacia de Polícia, responsável pelo caso, e o próprio IGP foram afetados pela inundação, atrasando os procedimentos cruciais para a conclusão do inquérito.
Além disso, depoimentos vitais dos bombeiros que combateram as chamas ainda não foram coletados devido à mobilização contínua desses profissionais no enfrentamento das consequências da inundação. A comunidade aguarda, agora, que a entrega do laudo pelo IGP permita à Polícia Civil avançar nas investigações e trazer clareza aos eventos que levaram à tragédia.
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Enquanto laudo do IGP não sai, feridos vão recebendo alta hospitalar
Enquanto isso, todos os 15 feridos no incêndio receberam alta hospitalar, à exceção de um paciente que aguarda realocação no Hospital de Pronto Socorro. No Hospital Cristo Redentor, o último paciente foi liberado no início de maio, marcando uma etapa importante na recuperação física das vítimas.
A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) suspendeu novos ingressos na Pousada Garoa desde o final de abril, aguardando uma inspeção detalhada solicitada pelo Gabinete do Prefeito Sebastião Melo. Enquanto isso, esforços para realocar as pessoas afetadas pela suspensão temporária de hospedagem estão em curso, com mais de cem pessoas direcionadas a alternativas como auxílio moradia e abrigos provisórios.
