Investigação conclui tortura surreal de policiais militares em Porto Alegre
Caso choca a cidade e gera protestos após investigação revelar brutalidade policial
Investigação levou a resolução do ocorrido
No cenário tenso de Porto Alegre, um caso brutal veio à tona com a divulgação dos detalhes do Inquérito Policial Militar (IPM): policiais militares são acusados de torturar até a morte Vladimir Abreu de Oliveira, morador do Condomínio Princesa Isabel, após uma abordagem em maio deste ano. O IPM revela que o homem foi agredido por cerca de 40 minutos antes de ser jogado da Ponte do Guaíba já sem vida, numa tentativa macabra de ocultar o crime.
O relatório do IPM indica que as agressões foram tão severas que causaram politraumatismo em Vladimir enquanto ele ainda estava vivo. Segundo testemunhas e investigação, os PMs teriam buscado informações sobre armas e drogas durante o ataque.
O caso gerou indignação na cidade, culminando em um protesto que resultou na queima de dois ônibus na capital gaúcha. A comunidade local expressou sua revolta com a brutalidade policial e exigiu justiça para Vladimir. A investigação da Brigada Militar resultou no indiciamento de cinco policiais, sendo que dois deles, o sargento e um soldado, estão detidos preventivamente.
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