Porto AlegreÚltimas Notícias

Justiça do RS volta aos trabalhos presenciais após enchentes em Porto Alegre

A força-tarefa que salvou 10 milhões de processos e os desafios de recuperar os tribunais alagados em Porto Alegre

Justiça do RS volta aos trabalhos presenciais após enchentes em Porto Alegre TJRS
Juliano Verardi / DICOM / TJRS

Tribunal de Justiça do RS deverá voltar ao funcionamento em breve

As recentes enchentes que assolaram Porto Alegre deixaram um rastro de destruição que atingiu em cheio o coração da Justiça gaúcha. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), o maior órgão judicial do Estado, foi duramente afetado, com seus edifícios-sede e anexo na Avenida Borges de Medeiros invadidos pela água. O acesso a esses prédios só será liberado em 30 de agosto, mas apenas para servidores de áreas estratégicas envolvidos nas obras de recuperação.

Com o térreo dos imóveis inundados, elevadores, iluminação e climatização foram comprometidos, além dos três subsolos do prédio anexo que ficaram submersos. A atuação de uma força-tarefa garantiu que o sistema de processo eletrônico não ficasse inoperante, migrando 10 milhões de ações judiciais para a nuvem, evitando um colapso maior.

Situação similar foi vivida no Foro Central I, também no Centro da Capital, onde serviços de plantão e julgamentos do tribunal do júri ainda estão em funcionamento. Enquanto isso, outros órgãos, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Defensoria Pública, enfrentam um retorno gradual e desafiador.

Leia mais: 

Casal de influenciadores é preso novamente por suspeita de golpe

Grêmio pode poupar o time no Brasileirão pensando na Libertadores

Justiça do RS busca retomada

Diante desse cenário, a administração do TJRS criou uma diretoria extraordinária de Enfrentamento à Calamidade, conduzindo a reforma a partir do Palácio da Justiça, um dos poucos prédios que escaparam dos danos. A recuperação é complexa, mas o esforço para restabelecer a normalidade é visível em cada passo dado pela Justiça do RS. A cidade, ferida pelas águas, encontra na resiliência do Judiciário um alento para seguir em frente.

 

Imagem destaque: Juliano Verardi / DICOM / TJRS

Gabriel Filippozzi

Apaixonado por Futebol e Cultura Geek. Repórter, redator e setorista de Grêmio. @gabrielfilippozzi em todas as redes sociais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo