Justiça do RS volta aos trabalhos presenciais após enchentes em Porto Alegre
A força-tarefa que salvou 10 milhões de processos e os desafios de recuperar os tribunais alagados em Porto Alegre

Tribunal de Justiça do RS deverá voltar ao funcionamento em breve
As recentes enchentes que assolaram Porto Alegre deixaram um rastro de destruição que atingiu em cheio o coração da Justiça gaúcha. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), o maior órgão judicial do Estado, foi duramente afetado, com seus edifícios-sede e anexo na Avenida Borges de Medeiros invadidos pela água. O acesso a esses prédios só será liberado em 30 de agosto, mas apenas para servidores de áreas estratégicas envolvidos nas obras de recuperação.
Com o térreo dos imóveis inundados, elevadores, iluminação e climatização foram comprometidos, além dos três subsolos do prédio anexo que ficaram submersos. A atuação de uma força-tarefa garantiu que o sistema de processo eletrônico não ficasse inoperante, migrando 10 milhões de ações judiciais para a nuvem, evitando um colapso maior.
Situação similar foi vivida no Foro Central I, também no Centro da Capital, onde serviços de plantão e julgamentos do tribunal do júri ainda estão em funcionamento. Enquanto isso, outros órgãos, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Defensoria Pública, enfrentam um retorno gradual e desafiador.
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Imagem destaque: Juliano Verardi / DICOM / TJRS