Líderes de tráfico de drogas em Porto Alegre são presos no Rio de Janeiro

Polícias de RJ e RS prendem traficantes de Porto Alegre

Na manhã desta quarta-feira (10), a Polícia Civil realizou uma operação que resultou na prisão de dois suspeitos apontados como líderes do tráfico de drogas em Porto Alegre. Os alvos, identificados como Tina e Modinha, foram capturados em uma residência de luxo no condomínio Vargem Grande, na capital fluminense, após meses de investigação coordenada entre as polícias dos dois Estados.

Tina, de 50 anos, é conhecida como sucessora do marido, Renato Fao Gambini, falecido em 2022, no comando do tráfico no condomínio Princesa Isabel, no bairro Azenha, em Porto Alegre. Já Modinha, 25 anos, é apontado como o principal gerente das atividades ilícitas no local. Os nomes reais dos suspeitos são Jurema Cristina Marques Perez e Bruno Kruse Oliveira.

A ação, batizada de Operação Sucessão, foi planejada pela Delegacia de Capturas (Decap/Deic) e teve origem em investigações iniciadas há seis meses. Os mandados de prisão preventiva foram emitidos durante uma operação anterior da Polícia Civil em novembro de 2023, que revelou um esquema de vazamento de informações sigilosas do Tribunal de Justiça do RS para organizações criminosas.

Segundo o delegado Gabriel Casanova, titular da Decap, a captura de Tina, que estava foragida no Rio de Janeiro, foi resultado de uma busca intensa que durou dias na capital fluminense. “A operação foi um sucesso graças à colaboração das polícias dos dois Estados”, destacou o delegado.

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Sucessão de tráfico em Porto Alegre seguiu até Tina

A residência onde os suspeitos foram encontrados não continha objetos ilícitos, mas era equipada com luxos como piscina, jacuzzi e salão de jogos. Após o registro da prisão na delegacia local, Tina e Modinha serão apresentados à Justiça do Rio de Janeiro e posteriormente extraditados para o Rio Grande do Sul, onde responderão pelos crimes imputados.

A sucessão no comando do tráfico no condomínio Princesa Isabel tem sido marcada por uma série de eventos desde a morte de Xandi em 2015 até o recente falecimento de Renato Gambini. A investigação policial indica que Tina teria nomeado familiares para auxiliá-la na gestão das atividades ilícitas na região.

Imagem destaque: Divulgação Polícia Civil