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Loterias clandestinas são a nova rota dos Jogos de azar em Porto Alegre e região metropolitana

loteria ilegal continua a crescer com novos nomes e estratégias de operação

loterias clandestinas
Jonathan Heckler / Agencia RBS / venda de loterias clandestinas

Loterias clandestinas estão espalhadas pelas regiões com nomes diferentes

Em 2023, o Grupo de Investigação da RBS (GDI) expôs a atuação de colombianos em Canoas, explorando loterias clandestinas conhecidas como Bono a Estrela. O esquema envolvia a venda de cartelas com prêmios de até R$ 5 mil, mas após uma série de reportagens e a prisão de 11 estrangeiros, a operação parecia ter sido desmantelada. No entanto, a prática não desapareceu; apenas mudou de endereço.

Recentemente, a reportagem revelou que o jogo clandestino persiste em outras cidades da Região Metropolitana, agora sob novas denominações. Em Porto Alegre, a loteria é chamada Fortuna; em Alvorada, Sua Sorte; e em Cachoeirinha, Pegue Sorte. Apesar das mudanças de nome, a mecânica do jogo permanece idêntica: bilhetes de R$ 5 com oito sequências de quatro números, sorteios diários e premiações acumuladas que podem alcançar R$ 1,5 mil.

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Colombianos são os responsáveis por loterias clandestinas

Os colombianos continuam a realizar os sorteios, mas agora em locais mais discretos. Em vez das ruas de Canoas, os sorteios são feitos em residências, e os resultados são divulgados via WhatsApp. Não há supervisão ou auditoria, deixando a integridade do jogo à mercê da confiança dos participantes.

Em Alvorada, os vendedores usam alto-falantes para promover o Sua Sorte e realizam sorteios em uma casa da Rua União, conforme confirmou Jorge Iván, um dos vendedores. Na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, o jogo Fortuna é anunciado por um colombiano idoso que se orgulha de suas raízes em Medellín. Em Cachoeirinha, o Pega Sorte é vendido por um casal que diz estar no Brasil há anos e continua a operar na área de Fátima.

A continuidade dessas práticas revela a adaptabilidade dos operadores de jogos de azar ilegais, que mudam suas táticas e locais de operação para evitar a ação das autoridades, enquanto a população continua a arriscar seu dinheiro em esquemas sem qualquer garantia de legitimidade.

 

Imagem destaque: Redes Sociais / Reprodução

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