Mãe acusada de matar a filha e jogar no lixo em Guaíba tem histórico de agressões
Mãe é suspeita de maus-tratos e agressões; investigações revelam histórico de violência contra a criança
Violência e morte: Mãe é suspeita de matar filha
O brutal caso de Kerollyn Souza Ferreira, de apenas 9 anos, encontrada morta em um contêiner de lixo na cidade de Guaíba, chocou a Região Metropolitana de Porto Alegre. O que inicialmente parecia um acidente, revelou-se uma história repleta de violência e negligência, protagonizada pela própria mãe, Carla Carolina Abreu Souza, que agora está em prisão temporária, suspeita matar a filha.
Investigações apontam que Kerollyn vivia sob constantes abusos físicos e psicológicos. Segundo a Polícia Civil, a mãe já havia agredido a menina com uma escumadeira, levando-a ao hospital com uma lesão na cabeça. Embora Carla tenha afirmado que o ferimento foi causado por um tombo de bicicleta, a verdade veio à tona durante a investigação. E esse não foi um caso isolado: depoimentos revelam um padrão de maus-tratos e negligência.
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Suspeita de matar filha fala que havia dado sedativo para criança
Na manhã em que o corpo de Kerollyn foi encontrado por um reciclador, Carla afirmou à polícia que havia dado um sedativo à filha na noite anterior. Ela também teria ingerido o medicamento e voltado a dormir, acordando apenas para perceber que a menina não estava em casa. Sem sinais aparentes de violência, a causa da morte ainda será determinada pela perícia.
Vizinhos relataram que Kerollyn era frequentemente vista pedindo comida e carinho, enquanto denúncias ao Conselho Tutelar foram feitas repetidas vezes, sem um retorno efetivo. O caso levanta questões importantes sobre a proteção infantil e a responsabilidade das autoridades em casos de abuso. As investigações seguem para esclarecer os detalhes desse trágico episódio.
Imagem destaque: Arquivo Pessoal / Divulgação
