Mãe de menina encontrada morta em contêiner faz revelação surreal sobre ocorrido
Relato da mãe e suspeita de maus-tratos estão no centro da investigação do caso que chocou a comunidade local
Mãe fala sobre o dia de filha encontrada morta
No mesmo dia em que o corpo da pequena Kerollyn Souza Ferreira, de apenas nove anos, foi encontrado dentro de um contêiner de lixo no bairro Cohab Santa Rita, em Guaíba, a mãe da menina, Carla Carolina Abreu Souza, foi ouvida pela Polícia Civil. Carla, de 29 anos, alegou que a filha desapareceu durante a madrugada e admitiu ter administrado um sedativo na criança, mas nega qualquer envolvimento no homicídio, como suspeita a polícia. A mulher foi detida temporariamente no último fim de semana.
De acordo com o depoimento de Carla, o último dia de vida de Kerollyn começou aparentemente normal. Na quinta-feira, dia 8, a menina acordou por volta das 9h e saiu para a casa de uma amiguinha antes de ir à escola. Após buscar seu irmão mais novo, que estuda perto de casa, Kerollyn foi presenteada com um par de brincos por uma funcionária da escola. Conhecida por sua vaidade, a menina adorava adornos como brincos e pulseiras.
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Menina encontrada morta em contêiner teria ingerido comprimido
Carla relata que, após jantar, ela administrou meio comprimido de clonazepam na filha – um medicamento que, segundo ela, Kerollyn tomava regularmente. Mais tarde, a mãe acordou e percebeu que a menina não estava em casa. A mãe então tomou outro comprimido e voltou a dormir, sendo acordada mais tarde pela polícia, já com o corpo de Kerollyn encontrado no contêiner próximo.
A polícia suspeita que o sedativo tenha sido a causa da morte da criança, levando a mãe a esconder o corpo. Embora Carla tenha negado agressões e alegado que Kerollyn tinha episódios de violência, vizinhos e familiares apontam negligência e maus-tratos. O pai da menina morta, residente em Santa Catarina, relatou ao Conselho Tutelar diversas vezes sobre problemas envolvendo sua filha. O laudo de necropsia será crucial para esclarecer a causa da morte.
Imagem destaque: Arquivo Pessoal / Divulgação
