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Mãe vira ré após matar filha e jogar o corpo na lixeira em Canoas

Caso de Canoas chocou a comunidade; denúncia aponta asfixia e ocultação do corpo

Mãe vira ré após matar filha e jogar o corpo na lixeira em Canoas
Polícia Civil / Reprodução / acusada de matar recém nascida

Mãe é acusada de matar bebê recém nascido

A comunidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, está abalada após o Ministério Público denunciar uma mulher por homicídio doloso — crime com intenção de matar — em relação à morte de sua recém-nascida, encontrada em uma lixeira de um prédio comercial no final de junho. O Tribunal de Justiça aceitou a denúncia e a mulher agora é ré no caso.

A denúncia apresentada em 21 de julho detalha um crime brutal: a bebê foi asfixiada com uma fita adesiva, que estava presa à sua boca e nariz. A mesma fita foi encontrada durante buscas na residência da acusada. A mulher enfrenta acusações de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com a acusação sublinhando o uso de meios cruéis e a idade da vítima, que pode aumentar a pena.

Imagens de câmeras de segurança mostram a mãe transportando o corpo da bebê em uma mochila e descartando-o na lixeira do prédio onde trabalhava. Após o ato, ela seguiu para seu expediente, vestida com o uniforme de trabalho. Esse comportamento, juntamente com relatos de que a mulher tentava ocultar a gravidez, levanta a suspeita de que o crime tenha sido premeditado.

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Mãe revela motivo de matar filha

A investigação revelou que a mulher deu à luz na noite de 23 de junho e, segundo a polícia, amamentou a bebê antes de matá-la pela manhã. A mulher, já mãe de outros dois filhos que estão sob a guarda de familiares, confessou informalmente a autoria do crime aos policiais, alegando não ter condições para criar a criança.

Ela está detida na Penitenciária Feminina de Guaíba e a polícia aguarda resultados de laudos adicionais, incluindo análises psicológicas e psiquiátricas, para entender o estado emocional da ré durante o crime. O pai da criança ainda não foi identificado, e a investigação continua em andamento.

Imagem destaque: Polícia Civil / Reprodução

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