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Caso de menino eletrocutado na região metropolitana de Porto Alegre é concluído sem indiciamentos

MPRS contesta conclusão policial e busca esclarecimentos sobre responsabilidade no caso de Marcelo Henrique Lopes Rosa

menino eletrocutado na região metropolitana de Porto Alegre
Reprodução/ Redes Sociais / Região Metropolitana de Porto Alegre

Menino foi eletrocutado em região metropolitana de Porto Alegre

No desenrolar de uma tragédia que abalou a comunidade de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) intensifica as investigações sobre a morte de Marcelo Henrique Lopes Rosa, de apenas 11 anos, vítima de um choque elétrico fatal. O incidente ocorreu em março deste ano, quando o menino veio a óbito ao tocar em um fio de energia caído, pertencente à CEEE Equatorial, no bairro São Lucas.

Após meses de apuração pela 2ª Delegacia de Polícia local, o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário sem a identificação de responsabilidade direta pelo trágico evento. O delegado Alexandre Fleck esclareceu que, embora tenham sido encontradas falhas reparáveis no contexto civil, não foram confirmados atos de negligência, imprudência ou imperícia que pudessem ser vinculados à morte de Marcelo.

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Insatisfeito com a conclusão inicial, o Ministério Público emitiu uma nota oficial declarando a necessidade de mais esclarecimentos. O processo judicial, atualmente sob a alçada da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e de Execução Criminal da Comarca de Viamão desde junho, aguarda novas diligências solicitadas pelo MPRS. Um prazo adicional de 60 dias foi requisitado para a análise detalhada do caso.

No âmbito cível, a família do menino alcançou um acordo financeiro com a CEEE Equatorial através de uma ação judicial já concluída. Segundo os advogados da família, Eduardo Pinto de Carvalho e André Pacheco, o valor acordado foi integralmente pago.

O Ministério Público estadual ressalta que, apesar de não haver indiciamentos no inquérito policial, é crucial obter mais informações antes de determinar qualquer responsabilidade criminal. A investigação continua em curso para esclarecer se houve negligência grave ou mesmo dolo no trágico incidente que tirou a vida de Marcelo Henrique Lopes Rosa.

 

 

Imagem destaque: Reprodução

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