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Morte de jovem completa três meses em Porto Alegre e investigação ainda não foi concluída

Juliana Lopes Macedo, mãe de João Vitor, aguarda desfecho de investigação sobre a morte do adolescente em Porto Alegre

Morte de jovem completa três meses
Ronaldo Bernardi / Agencia RBS / morte de jovem

Morte de jovem segue sem desfecho

No último dia 14 de junho, o coração de Juliana Lopes Macedo estava mais pesado do que nunca. Ela comprou flores para seu filho João Vitor Macedo, que completaria 16 anos, mas foi brutalmente tirado de sua vida três meses antes, vítima de tiros na zona leste de Porto Alegre. O suspeito? Um policial civil, agora sob escrutínio da Corregedoria da instituição. Enquanto o tempo passa, a família aguarda, angustiada, por um desfecho que não chega.

Morte de jovem foi no dia 28 de março, próximo à Avenida Bento Gonçalves. Socorrido por um pastor da comunidade, não resistiu ao caminho até o hospital, onde, segundo relatos familiares, afirmou ter sido alvejado por um policial civil. Desde então, o caso tem sido investigado, com a confirmação de que disparos foram feitos por um agente da Polícia Civil, conforme revelado em abril pela Corregedoria.

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Morte de jovem gera desabafo de mãe

Juliana, em um desabafo comovente, relata a dor constante desde a perda de João Vitor: “Não tem dia que eu não chore. Acordo pensando nele, meu coração aperta durante o dia, e à noite, ao deitar, falo com ele: ‘Fica com Deus, te amo'”. O medo agora permeia seus dias, com receio pelo futuro dos outros filhos adolescentes e do filho pequeno.

A espera por justiça se tornou um suplício diário para Juliana. A investigação, que deveria concluir entre 60 a 90 dias, arrasta-se sem uma conclusão definitiva. “Dia 28 fechou três meses e já estamos no dia 2. Preciso que me digam alguma coisa”, desabafa Juliana, com a esperança frágil de obter respostas que tardam a chegar.

Enquanto isso, o agente acusado permanece afastado das atividades operacionais, em licença para tratamento de saúde, aguardando os resultados das perícias que ainda não foram concluídas. Segundo o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Sodré, o caso caminha para a fase final, mas depende de questões técnicas essenciais para a conclusão.

Para Juliana, cada dia sem respostas é um dia a mais de angústia e incerteza. Enquanto ela espera, o que sustenta é a memória de João Vitor e a busca incansável por justiça.

 

 

Imagem destaque: Arquivo Pessoal

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