Veja a porcentagem de ocupação de centro de atendimento para vítimas das enchentes em Porto Alegre
Expectativa versus Realidade: Menos Desabrigados no CHA Vida e Rapidez na Ocupação de Centros em Canoas
Centro de acolhimento de Porto Alegre tem números curiosos
Quase três semanas após a grandiosa inauguração do Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) Vida, na zona norte de Porto Alegre, a realidade mostrou-se um pouco diferente das previsões iniciais. O espaço, aberto com a promessa de acolher até 60 pessoas diariamente, está operando com apenas 35% de sua capacidade total, com 301 moradores instalados em comparação às 848 vagas disponíveis.
O entusiasmo inicial do dia 11 de julho, data da inauguração, dava conta de que o CHA Vida rapidamente preencheria suas vagas. No entanto, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social revelou que há menos desabrigados aptos a ocupar o centro do que o previsto. Muitos dos afetados pela enchente precisam de tipos específicos de acolhimento, como os que são assistidos pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), incluindo idosos e pessoas com deficiência.
Por outro lado, em Canoas, a história é diferente. O primeiro CHA da cidade, inaugurado há quase um mês, já está quase lotado. Com 126 casas cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), a ocupação chegou a 380 moradores. José Fortunati, secretário do Escritório de Resiliência Climática de Canoas, explica que, apesar das casas estarem preenchidas a cerca de 60% de sua capacidade, algumas são ocupadas por menos pessoas devido ao volume de bens levados pelos residentes.
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