Polícia Civil apreende servidor da Câmara de Porto Alegre com diploma falso
Operação Falso Grau revela esquema que rendeu mais de R$ 400 mil ao suspeito
Polícia Civil realizou operação para investigar diploma falso
Na manhã desta terça-feira (16), a Operação Falso Grau da Polícia Civil fez uma descoberta chocante: um servidor público teria utilizado um diploma falso para alavancar sua carreira e finanças. O indivíduo, cujo nome não foi divulgado pela polícia, é investigado por ter apresentado o documento fraudulento em diferentes ocasiões, incluindo enquanto trabalhava como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores de Porto Alegre e durante um concurso público em Canoas.
De acordo com as investigações da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Decor), o suspeito teria embolsado mais de R$ 400 mil de forma ilegal, ao longo de sua trajetória, graças ao diploma falso de jornalismo, supostamente emitido pela PUC-RIO. O esquema teria permitido ao investigado ocupar posições de destaque, incluindo a presidência e vice-presidência do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas (CanoasPrev).
Segundo fontes da investigação, o servidor começou sua trajetória questionável em 2012, quando teria recebido ao menos R$ 11 mil de maneira indevida enquanto estava lotado em um gabinete da Câmara da Capital. Posteriormente, em 2013, o mesmo diploma falso teria garantido sua aprovação em um concurso público em Canoas, onde continuou a acumular benefícios financeiros injustamente.
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