PolíciaRegião Metropolitana

Polícia conclui responsabilidade de mãe na morte de menina encontrada dentro de lixeira em Guaíba

Investigações revelam abandono e sofrimento na vida da menina Kerollyn Souza Ferreira

Polícia conclui responsabilidade de mãe na morte de menina encontrada dentro de lixeira em Guaíba
Foto: Marcio Santos/Jornal O Guaíba

Polícia indicia e prende mãe por morte de menina de 9 anos

A tragédia que abalou a cidade de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, ganhou novos desdobramentos na sexta-feira (9). A Polícia Civil apontou a mãe da menina Kerollyn Souza Ferreira, de nove anos, como responsável pelas circunstâncias que levaram à morte da criança, encontrada dentro de um contêiner de lixo. A mãe, Carla Carolina Abreu Souza, teve sua prisão temporária decretada no sábado (10).

O caso gerou grande consternação. A delegada responsável pelo inquérito instaurou investigações pelo crime de tortura, enquanto o Ministério Público indicou indícios de homicídio e apoiou o pedido de prisão da mãe. O chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Fernando Sodré, revelou que a criança vivia em condições deploráveis, sendo frequentemente encontrada em um carro abandonado e sofrendo com a negligência materna.

O pai de Kerollyn, Matheus Ferreira, também expressou sua indignação, afirmando que não estava ciente da situação precária em que a filha vivia. “A guria dormia na rua, comia comida do lixo… Eu não sabia o que estava acontecendo”, disse ele, lamentando a falta de intervenção.

Leia mais:

Acidente fatal deixa motorista morto na BR-386 em Canoas

Número de vereadores sofrerá queda em Porto Alegre. Entenda!

Polícia segue investigando o caso

O pedido de prisão temporária de 30 dias foi fundamentado nas alegações de tortura e possível homicídio. A investigação aprofundará as circunstâncias que levaram à morte da menina. O Ministério Público observou um padrão de conflito e negligência por parte da mãe, enquanto o Tribunal de Justiça confirmou que a mulher submetia a filha a intenso sofrimento físico e emocional.

Os detalhes do caso são sombrios. A perícia inicial não encontrou sinais externos de violência, mas exames adicionais estão em andamento para determinar a causa da morte. A mãe admitiu ter dado um medicamento controlado para a filha sem orientação médica e, ao acordar, não encontrou a criança em casa, voltando a dormir sem aparentar preocupação.

As autoridades continuam a investigação, enquanto a comunidade de Guaíba tenta processar a gravidade do ocorrido.

 

Imagem destaque: Marcio Santos/Jornal O Guaíba

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back to top button