Em Porto Alegre, Aeroporto Salgado Filho poderá reabrir antes do prazo. Confira a data!
Relatório sobre intervenções na pista é crucial para decisão final
Prazo para Aeroporto de Porto Alegre pode ser menor
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (3) que há expectativas para a reabertura parcial do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, já em outubro deste ano. A declaração vem após meses de fechamento do terminal, que está impactando significativamente a economia gaúcha.
Segundo Leite, um relatório técnico está em andamento para avaliar as condições da pista e as intervenções necessárias para retomar as operações. “Estamos aguardando a consolidação desse relatório para determinar o tipo de intervenção que será preciso fazer na pista. Ainda não tive acesso ao documento completo, mas as informações preliminares são positivas”, explicou o governador.
O fechamento do aeroporto desde maio tem gerado um prejuízo mensal estimado em R$ 400 milhões para o estado, conforme revelou o vice-governador Gabriel Souza (MDB). Esse impacto se reflete diretamente na logística, no turismo e nos negócios locais, afetando tanto o transporte de cargas quanto a mobilidade de passageiros.
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Base aérea de região metropolitana de Porto Alegre segue como alternativa
Enquanto trabalha para reabrir o Salgado Filho, o governo estadual também está buscando ampliar a malha aérea emergencial através de aeroportos regionais, como Pelotas, Caxias do Sul, Passo Fundo e Santa Maria. “É fundamental expandir essas opções enquanto aguardamos a reabertura de Porto Alegre”, ressaltou Leite.
A situação atual envolve negociações complexas entre a União e a Fraport Brasil, concessionária responsável pelo aeroporto, para alinhar os interesses e acelerar o processo de reabertura. “É crucial que haja entendimento mútuo para resolver as questões pendentes e permitir a retomada das operações o quanto antes”, enfatizou o governador.
Enquanto isso, a base aérea de Canoas tem suprido parte da demanda com voos comerciais desde maio, demonstrando uma adaptação temporária para mitigar os impactos econômicos e logísticos do fechamento do Salgado Filho.
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