Porto Alegre inaugura primeira “cidade provisória” para desabrigados das enchentes
Estruturas provisórias garantem abrigo digno enquanto reconstrução avança
Porto Alegre inaugura primeiro Centro Humanitário de Acolhimento
O governo do estado confirmou para esta quinta-feira (11) a inauguração do primeiro Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) de Porto Alegre, destinado às vítimas das recentes enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Os CHAs, também conhecidos como “cidades provisórias”, têm como objetivo oferecer moradia temporária até que sejam reconstruídas as residências danificadas pelas cheias.
Em resposta ao desastre que deixou 929 pessoas desabrigadas na capital gaúcha, o novo centro, localizado atrás do Centro Vida na Zona Norte, poderá acomodar até 848 indivíduos. Equipado com 122 unidades modulares, o espaço segue padrões utilizados em hospitais de campanha, garantindo privacidade e conforto às famílias.
Cada unidade no CHA possui áreas específicas para diferentes grupos familiares, incluindo dormitórios masculinos e femininos, unidades para famílias de até 10 pessoas e espaços dedicados à comunidade LGBTQIA+. Além disso, o centro oferece infraestrutura completa com banheiros, refeitório, lavanderia coletiva, e até mesmo serviços médicos e educacionais, como apoio psicológico e pediátrico especializado.
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Porto Alegre e Canoas são primeiras cidades adotando o modelo
Esta é a segunda iniciativa do governo estadual para enfrentar a crise pós-enchentes, seguindo o modelo já implementado em Canoas. Com três centros planejados para Porto Alegre e dois para Canoas, a expectativa é abranger toda a população desabrigada e garantir que nenhum cidadão fique desamparado durante a reconstrução.
A inauguração do CHA representa um passo significativo rumo à recuperação das comunidades afetadas pelas enchentes, demonstrando o compromisso do estado em oferecer assistência humanitária ágil e eficaz. Com projetos futuros já em andamento, como o centro no Complexo Cultural Porto Seco e no Centro de Eventos Ervino Besson, espera-se que mais famílias encontrem alívio e esperança em meio à adversidade.
Imagem destaque: Governo do RS/Divulgação