Uma nova pesquisa divulgada hoje, em Porto Alegre, pelo IBGE, proveniente do Censo Demográfico 2022, destaca uma tendência significativa na Capital Gaúcha: os apartamentos são predominantes entre os domicílios ocasionais e vagos. De acordo com os dados, 67,8% dos domicílios ocasionais e 60,1% dos imóveis vagos na cidade são apartamentos.
Os domicílios ocasionais são definidos como aqueles que não servem como residência principal de ninguém, enquanto os domicílios vagos são aqueles onde não há ninguém morando, nem ocasionalmente. Porto Alegre conta com 128,2 mil desses imóveis, representando uma parcela significativa dos 1,1 milhão de domicílios ocasionais e vagos em todo o Rio Grande do Sul.
No cenário local, as casas correspondem a 30,3% dos domicílios ocasionais e 36,7% dos vagos. No entanto, os apartamentos dominam em outros municípios gaúchos também, como Gramado (67,0%), Capão da Canoa (66,2%) e Passo Fundo (63,2%). Entre os domicílios vagos, a predominância de apartamentos é observada em Santa Maria e Carlos Barbosa, ambos com 50,7%.
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Porto Alegre tem distinção entre moradias na cidade
Nacionalmente, os apartamentos são o tipo mais comum de domicílio ocasional em 55 municípios e o mais frequente entre os imóveis vagos em 14 cidades.
O estudo inclui diversas categorias de moradias, como casas de veraneio e imóveis destinados a locação de curta duração. No Rio Grande do Sul, a predominância das casas entre os domicílios permanentes é notável, mas a pesquisa revela um aumento na participação dos apartamentos entre os imóveis não ocupados e ocasionais.
Essas informações oferecem uma visão detalhada sobre as preferências e tendências habitacionais, evidenciando a crescente presença dos apartamentos no mercado de moradias não residenciais.