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Prefeitura é acusada de mais uma licitação nebulosa em Porto Alegre

Contrato emergencial é renovado sob críticas e suspeitas de irregularidades

Prefeitura é acusada de mais uma licitação nebulosa em Porto Alegre por vereador do pt
Foto: CMPA/ Divulgação

Mudança da Prefeitura causou polêmica

A decisão de renovar o contrato emergencial para o plano de saúde dos servidores municipais de Porto Alegre gerou controvérsias e acusações de falta de transparência. Segundo apuração do Extra Classe, o Centro Clínico Gaúcho (CCG), ligado à Hapvida Notre Dame Intermédica, continuará prestando serviços por mais seis meses, após um processo de licitação relâmpago.

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e o vereador Adeli Sell manifestaram forte crítica ao processo, considerado “nebuloso” e suscetível a questionamentos legais. O edital, divulgado às 17h49 da última quarta-feira, teve prazo curto para entrega de propostas e lances, culminando em uma concorrência com valor estimado em R$ 43.486.353,18.

Inicialmente previsto para encerrar em agosto deste ano, o contrato de R$ 42 milhões com o CCG foi prorrogado, apesar das tentativas anteriores de substituí-lo. A nova licitação reduziu o valor para R$ 34 milhões, porém estendeu o prazo para apenas seis meses. Para Cindi Regina Sandri, diretora-geral do Simpa, o processo demonstra um ciclo de planejamento deficiente na gestão municipal.

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Prefeitura, por meio de Melo, enfrenta pressão

Cindi critica a falta de compromisso com os servidores e a cidade, questionando a oportunidade tardia da licitação e mencionando a influência das recentes inundações como justificativa tardia. Por outro lado, Adeli Sell aponta ações judiciais e promete uma investigação no Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre o que ele descreve como “licitação duvidosa” e “mau uso do erário”.

Diante das acusações, a administração do prefeito Sebastião Melo (MDB) enfrenta pressões crescentes por transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Enquanto isso, a cidade de Porto Alegre aguarda por respostas claras sobre os processos que afetam diretamente a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos seus servidores.

Imagem destaque: CMPA/ Divulgação

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