Prefeitura de Porto Alegre tem novas noticias sobre pousada que sofreu com incêndio
19 pessoas ainda na rede de acolhimento da garoa esperam por nova moradia
Prefeitura prevê final de vínculo em 2024
Quatro meses depois do trágico incêndio na Pousada Garoa, que resultou na morte de 11 pessoas e chocou Porto Alegre, a situação de emergência ainda não está totalmente resolvida. Atualmente, 19 das 308 pessoas inicialmente acolhidas estão alojadas na rede da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), com a estadia custeada pelo dinheiro público. Em junho, o número de pessoas em albergues da empresa era muito maior, alcançando 66.
A Prefeitura de Porto Alegre anunciou que essas 19 pessoas devem ser transferidas para uma nova casa de passagem até o final de setembro. O novo espaço, gerido pela Fasc, terá 50 vagas e tem como objetivo proporcionar uma moradia mais estável e segura para aqueles que ainda dependem do acolhimento.
Enquanto isso, a relação contratual entre a prefeitura e a Pousada Garoa segue até o final do ano. O contrato, firmado em dezembro de 2023 no valor de R$ 2,7 milhões, cobre as estadias, mas a prefeitura suspendeu o ingresso de novos moradores na rede logo após o incêndio. Com a transferência dos últimos residentes da Garoa, é esperado que o vínculo se encerre, já que os pagamentos são feitos por meio de vouchers para cada hospedagem renovada.
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Prefeitura investiga causa do incêndio
A investigação sobre o incêndio ainda está em andamento. A prefeitura conduz uma investigação preliminar sumária, enquanto a Polícia Civil continua o inquérito sem previsão de conclusão. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) já entregou o laudo final, mas o conteúdo permanece em sigilo.
O incêndio, ocorrido na madrugada de 26 de abril na unidade da Avenida Farrapos, devastou o local e resultou em 10 mortes imediatamente e uma adicional após o evento. A unidade, localizada perto da Estação Rodoviária, abrigava naquela noite 30 pessoas, 16 das quais com estadia paga pelo governo.
O caminho para a recuperação e reestruturação é longo, mas a esperança é que as novas acomodações tragam uma solução mais permanente para aqueles afetados.
Imagem destaque: Bruxel / Agencia RBS