Porto Alegre

Produtores gaúchos se deslocam para “tratoraço” em Porto Alegre

Protesto em Porto Alegre está marcado para esta semana

Produtores gaúchos marcam protesto para Porto Alegre no próximo mês
Imagem: Reprodução

Protesto chega em Porto Alegre nesta quinta-feira

Em antecipação ao grande tratoraço marcado para amanhã (8), produtores gaúchos já começaram a se deslocar com máquinas agrícolas para Porto Alegre.

Nesta quinta-feira, a capital gaúcha será palco de um tratoraço em protesto por medidas mais efetivas de socorro às dívidas e reconstrução do setor após as recentes enchentes. São esperadas mais de trezentas máquinas e dez mil produtores, inclusive de outros estados que apoiam o movimento

No último mês, o Rio Grande do Sul viu uma mobilização impressionante de tratores e cavalos cruzando as estradas do estado. O “tratoraço”, uma manifestação organizada pelo movimento SOS Agro RS, tem um objetivo claro: chamar a atenção do governo federal para a necessidade urgente de apoio à produção agrícola do estado, devastada pelas recentes enchentes.

O Rio Grande do Sul, conhecido por ser o maior produtor de arroz e o segundo maior produtor de soja do Brasil, enfrenta uma crise sem precedentes. O estado também se destaca como terceiro maior produtor de leite e suínos e segundo maior produtor de frango, além de ser um berço do cooperativismo e líder na tomada de financiamentos do Plano Safra. No entanto, as enchentes recentes deixaram os agricultores à beira do colapso financeiro.

O SOS Agro RS, que surgiu de forma espontânea durante a catástrofe climática de maio, inicialmente com 500 produtores, agora conta com mais de 20 mil participantes. O grupo apartidário tem se organizado em várias frentes, incluindo dois protestos em julho que resultaram na entrega de pleitos aos ministros da Agricultura e Pecuária e para Apoio à Reconstrução do RS.

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A principal demanda dos agricultores é a prorrogação das dívidas bancárias, que cresceram devido às adversidades climáticas dos últimos quatro anos. O movimento pede, entre outras coisas, a prorrogação das dívidas por 15 anos com carência de 2 anos e taxa de juros reduzida de 3% ao ano, crédito para reconstrução e capital de giro, e auxílio emergencial para famílias rurais.

A mobilização, que conta com o apoio de deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), busca não apenas aliviar a pressão financeira sobre os agricultores, mas também garantir o futuro da produção alimentar do estado. O apelo é claro: a hora de agir é agora.

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