Quando volta? Aeroporto Salgado Filho passará por nova vistoria em Porto Alegre
Fraport avalia a situação enquanto o governo federal e a Infraero buscam alternativas para reabrir o aeroporto com segurança
Aeroporto recebeu equipe da Infraero para nova vistoria
Técnicos da Infraero responderam ao chamado do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e estão em ação no Salgado Filho. Uma equipe de engenharia da Infraero esteve no local na quinta-feira (13) e continua suas avaliações nesta sexta-feira. O objetivo principal é auxiliar a Fraport, concessionária do local, em ensaios técnicos cruciais.
“Pedimos à Infraero que visite todos os aeroportos e verifique o progresso das ações”, explicou Costa Filho à nossa coluna.
Embora tenha havido especulações sobre a possível intervenção da Infraero na gestão do terminal, a empresa nega tal intenção. As inspeções contam com a presença de representantes da Secretaria da Aviação Civil e do Secretário Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, Milton Zuanazzi, buscando novas perspectivas para uma reabertura segura e rápida do Salgado Filho.
“Nós estamos fazendo tudo o que é possível para retomar as operações do Salgado Filho o mais breve possível, dentro dos padrões de segurança”, afirmou Zuanazzi. Ele destacou que as análises técnicas da Infraero no local são fundamentais para agilizar o diagnóstico da situação.
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Porém, a determinação de prazos permanece incerta, aguardando os resultados das análises de solo da pista do aeroporto. Se apenas parte da pista estiver em condições de operação, Zuanazzi considera viável uma operação emergencial.
Além do Salgado Filho, em Porto Alegre, inspeções estão sendo conduzidas em outros aeroportos, como o Hugo Cantergiani em Caxias do Sul, e nos terminais de Canela, Vacaria e Torres. Quanto aos demais, a Infraero está disposta a assumir a operação se necessário.
Enquanto isso, a Fraport está atenta à situação. Andreea Pal, CEO da empresa, enfatizou que sem recursos do governo federal para lidar com os danos causados pela enchente, a devolução da concessão para a Anac é uma possibilidade real.
Imagem destaque: Giulian Serafim/PMPA