Descubra quem deverá pagar pela reforma do Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre
Após Dois Meses de Fechamento, Terminal Retoma Operações em Meio a Disputas e Desafios
Aeroporto sofreu muito por conta das enchentes
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), voltou a receber passageiros parcialmente nesta segunda-feira (15/7), após uma longa interrupção devido às severas enchentes que assolaram o Estado. Desde o dia 3 de maio fechado, o terminal agora opera em áreas não afetadas pelas inundações, marcando um passo crucial rumo à normalização das atividades aeroportuárias na região.
Durante o período de fechamento, o embarque e desembarque foram transferidos para o Terminal ParkShopping Canoas, na Região Metropolitana, com transporte de passageiros até a Base Aérea de Canoas para os voos. Com a reabertura parcial, parte desses procedimentos volta a ser realizado no próprio aeroporto, enquanto os voos continuam a partir de Canoas até a liberação completa da pista de Salgado Filho.
Contudo, a retomada não acontece sem controvérsias: o impasse entre o governo federal e a concessionária Fraport Brasil – Porto Alegre sobre a responsabilidade pelos reparos adiciona complexidade à situação. Enquanto os debates se intensificam sobre quem arcará com os custos da recuperação, as consequências econômicas da interdição são significativas para o estado, estimadas em R$ 400 milhões mensais.
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Aeroporto é crucial para economia e comércio de Porto Alegre
O aeroporto, vital para a conectividade no sul do Brasil, é não apenas um hub econômico, mas também um símbolo histórico para os gaúchos. Batizado em homenagem a Joaquim Pedro Salgado Filho, sua localização baixa em relação ao Rio Gravataí o torna suscetível a enchentes recorrentes, como a recente que inundou pistas e terminais.
Enquanto os debates continuam nos bastidores entre governos, concessionária e sociedade civil, a esperança é que o Salgado Filho retorne à plena operação o mais rápido possível, minimizando os impactos sobre o transporte aéreo e a economia local. A população aguarda por soluções rápidas e eficazes, enquanto as negociações seguem seu curso.
Imagem destaque: COMUNICAÇÃO/MPF/RS