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Símbolo da enchente recebe microchip em Hospital Veterinário de Canoas

Tecnologia visa segurança e gestão de informações dos animais acolhidos

cavalo caramelo recebendo microchipagem
Thamiriz Amado / Ulbra

Resgatado das enchentes, Caramelo recebe microchip

Internado há mais de um mês no Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas, o cavalo Caramelo, protagonista do resgate durante a recente enchente no Rio Grande do Sul, recebeu um microchip de identificação. A iniciativa estende-se a outros animais que também foram afetados pelo desastre natural e agora estão sob cuidados em abrigos.

Caramelo ganhou visibilidade nacional após ser filmado “ilhado” no topo de um telhado em Canoas, uma das áreas mais impactadas pelas inundações. O microchip, implantado através de uma simples injeção subcutânea ou intramuscular, contém um número único que pode ser acessado por meio de uma plataforma digital. Este dispositivo armazena informações cruciais como o nome do tutor, espécie, cor, raça, medicações diárias, vacinas e particularidades do animal.

Segundo o médico veterinário Thiago Müller, o microchip é uma ferramenta vital para garantir a segurança e a responsabilidade na tutela dos animais:

“Assim como nós temos o RG, um animal pode ter um microchip. A inserção é feita através de uma seringa e, a partir disso, ele terá esse pequeno dispositivo que permite ‘dar uma voz’ ao animal, explicando quem ele é.”

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Diversos animais resgatados das enchentes receberam microchip

Além de Caramelo, equinos e diversos cães e gatos acolhidos em Canoas receberam o microchip, facilitando a identificação e gestão dos cuidados veterinários. O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Ulbra Canoas, Jean Soares, ressalta que embora o dispositivo não funcione como GPS, é uma tecnologia essencial para a gestão da saúde pública animal:

“É uma prática comum em países desenvolvidos e ajuda significativamente no controle e na gestão dos animais, promovendo cuidados adequados e eficazes.”

 

 

 

 

Imagem destaque: TV Globo/Reprodução

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