Conheça a surfista natural de Porto Alegre que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris
Brasileira faz história nas ondas do Taiti e mostra que paixão e determinação podem levar a grandes conquistas
Porto Alegrense é ouro em Paris!
Nesta segunda-feira, a surfista Tatiana Weston-Webb alcançou um marco memorável ao conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris 2024. As ondas desafiadoras de Teahupoo, na Polinésia Francesa, foram o cenário perfeito para a atleta que, apesar de seu sobrenome internacional, representa o Brasil com todo o coração.
Nascida em Porto Alegre em 1996, Tati, filha da bodyboarder brasileira Tanira Guimarães e do surfista britânico Douglas Weston-Webb, teve um início precoce no mundo do surfe. Com apenas três anos, sua aventura nas ondas começou no Havaí, onde seu pai a introduziu ao esporte. Ao longo dos anos, Tati evoluiu e, com apenas oito anos, já estava competindo ao lado de seu irmão mais velho, Troy.
Embora tenha tido a opção de competir sob outras bandeiras, foi em 2014 que Tati fez uma escolha decisiva: representar o Brasil. A decisão veio não apenas por seu amor ao país, mas também pelo vínculo pessoal com o surfista Jessé Mendes, que se tornou seu marido. “Eu me sentia muito mais brasileira do que havaiana, não sou havaiana. Nem sou dos Estados Unidos. Eu me sinto muito mais brasileira do que tudo”, disse Tati ao podcast Olympics.com.
Leia mais:
Surfista natural de Porto Alegre conquista medalha nas Olimpíadas da Paris
Reprodução simulada da morte de adolescente tem sua primeira etapa concluída em Porto Alegre
Representante do Brasil e de Porto Alegre, conquista medalha e recordes
A trajetória de Weston-Webb, que nasceu em Porto Alegre e foi para os EUA, é repleta de conquistas, incluindo a vitória em campeonatos mundiais júnior e uma sólida posição no surfe profissional. Em 2021, alcançou o segundo lugar no ranking mundial, um feito notável em uma carreira repleta de desafios e triunfos. Em Paris, a atleta mostrou sua força e técnica em Teahupoo, um local que, até 2022, era proibido para competições femininas.
Além da medalha olímpica, Tati já fez história ao conseguir a primeira nota 10 de uma mulher em Teahupoo, um reflexo de sua habilidade e paixão pelo esporte. Com a conquista em Paris, Tatiana Weston-Webb não só solidifica sua posição entre as melhores do mundo, mas também inspira futuras gerações de surfistas a seguir seus sonhos, independentemente das ondas que encontram pelo caminho.
