Veículos estacionados durante as enchentes no Aeroporto Salgado Filho já devem ser retirados pelos proprietários. Veja como!
Após um mês da enchente, processo de retirada dos carros estacionados inicia com esquema escalonado para dar fluidez à movimentação
Proprietários dos veículos que estão no aeroporto devem retira-los
Finalmente, uma onda de alívio inunda o coração dos motoristas que deixaram seus carros estacionados no Aeroporto Salgado Filho durante a enchente do último mês. O processo de retirada dos veículos teve início na manhã desta terça-feira (4), marcando o primeiro passo para a normalização da área após a calamidade.
A retirada dos carros tornou-se possível devido à diminuição da água em toda a área do aeroporto. A Estapar, empresa responsável pela administração do estacionamento, desenvolveu um esquema especial para garantir a fluidez e organização no processo de retirada. Segundo o esquema, nos dias pares, serão permitidas as retiradas dos veículos cujo número final da placa é par, enquanto nos dias ímpares, a permissão será para os veículos com número final ímpar.
Embora a empresa não tenha divulgado oficialmente o número de veículos afetados, estimativas extraoficiais sugerem que mais de dois mil carros tenham sido deixados nos cinco pontos disponíveis do estacionamento. Funcionários ouvidos no aeroporto destacaram a importância desse processo para a retomada da normalidade na região afetada pela enchente.
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Estapar fala sobre veículos
Enquanto guinchos circulavam freneticamente pela área externa do Aeroporto de Porto Alegre, uma notícia amarga atingiu em cheio os proprietários de veículos classificados como perda total após a enchente: a Estapar decidiu não ressarcir os danos causados aos carros estacionados em suas dependências, nem nos estacionamentos do entorno administrados pela empresa.
O comunicado, enviado por e-mail aos clientes no último dia 28 de maio, informou a decisão da empresa, que também se estende aos estacionamentos situados em outras regiões, como o da Avenida Severo Dullius, ao lado do Pepsi On Stage.
Apesar do pedido de desculpas, a Estapar justificou sua posição com base na legislação brasileira, alegando que a inundação foi um evento sem precedentes e que os efeitos dela não poderiam ser evitados. Dessa forma, a empresa se exime de qualquer responsabilidade financeira relacionada aos danos causados aos veículos de seus clientes.
Imagem: Reprodução